O Livro dos Médiuns – Capítulo XIV — Dos Médiuns – Item 166
Os médiuns falantes diferem dos audientes: eles não falam o que ouviram, mas sim permitem que o Espírito atue sobre sua própria fala.
Na prática, enquanto o médium audiente “escuta” e repete, o médium falante fica em transe e o Espírito faz uso das cordas vocais do médium para se expressar.
Nessa condição, o médium costuma falar longamente, sem consciência do conteúdo e muitas vezes sem lembrar depois.
O Espírito utiliza a voz do médium como um instrumento, expressando ideias ou conhecimentos além das capacidades habituais dele.
Allan Kardec ressalta que em geral o médium falante fala em estado desperto, mas de modo estranho, como se outra inteligência se manifestasse através da sua boca.
Esse fenômeno é conhecido como psicofonia. (Kardec também menciona que há médiuns falantes que têm intuição do que dizem, caso que ele chama de médium intuitivo e aborda em outros trechos.)
Sobre o Autor
Artigos informativos e educativos sobre o Espiritismo, explorando temas como os princípios básicos da doutrina, reflexões sobre figuras históricas como Allan Kardec e Amélie Boudet, além de discussões sobre a influência do Espiritismo na sociedade contemporânea.
Com mais de 10 anos de experiência em TI, é especialista no ecossistema Microsoft/C# e .Net, atuando com desenvolvimento, integração contínua, documentação e liderança técnica.
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Apaixonado por café e música, aplica sensibilidade e estratégia na resolução de desafios.
Mantenedor do site Uniespiritas.
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