Ausência temporária de evolução?
Nós, humanos encarnados, tendemos ao costume. É fácil nos acostumarmos a fazer sempre as mesmas coisas, comer os mesmos alimentos, vestir as mesmas roupas, seguir os mesmos caminhos e, ainda assim, reclamarmos da monotonia da vida.
Repetir o que aprendemos é confortável. Demonstramos para os outros que sabemos e fazemos bem, mas será que estamos apenas seguindo um hábito (disposição adquirida pela repetição frequente de um ato)?
Quando estudamos e aplicamos o conhecimento, isso é louvável. Mas até quando devemos repetir as mesmas ações sem novos aprendizados e desafios?
Rituais e dogmas: a armadilha dos hábitos
Na Doutrina Espírita, rituais e dogmas não são aceitos. Se analisarmos bem, são apenas costumes e hábitos. E quando nos limitamos ao que já sabemos, deixamos de evoluir:
- “Sou passista há 10 anos.”
- “Sou presidente há 10 anos.”
- “Sou expositor há 10 anos.”
- “Há 10 anos faço a mesma coisa…”
Sem novos desafios, não estudamos mais, não ousamos mais, nos acomodamos.
Estamos adiando nossa evolução?
Nosso livre-arbítrio permite essa situação, mas será que estamos contribuindo para a reformulação da humanidade? Ou podemos melhorar ainda nesta vida?
Segundo Allan Kardec, no livro Viagem Espírita 1862 (Discurso III), a reformulação interior é o verdadeiro “milagre” do Espiritismo:
“O espiritismo pode produzir hoje nos indivíduos aquilo que amanhã fará com as massas. Mas o homem não chega a nada sem esforço…”
Cada um de nós tem um papel fundamental nesse processo de transformação.
Desafie-se e expanda sua luz
Para que possamos evoluir, devemos buscar:
✅ Novos desafios – Formar colaboradores para assumir nossas funções, permitindo a renovação.
✅ Novos conhecimentos – Aprender continuamente, mantendo-nos abertos a novas ideias e à sabedoria espiritual.
✅ Novas ocupações – Evitar a estagnação, sempre valorizando nosso tempo na Terra.
Jesus nos ensinou:
“Acenda vossa luz…”
Ao iluminar nosso caminho, iluminamos também os que estão ao nosso redor. Esse é o processo natural de evolução coletiva.
Se queremos verdadeiramente contribuir para a transformação espiritual da humanidade, precisamos romper com hábitos estagnantes e buscar sempre crescer.
Sobre o Autor

Antonio Luiz Dallaqua
É professor PEB I, efetivo da Rede Estadual, leciona na E.E.Profª Philomena Baylão na DIR Norte2. Formado em pedagogia pela Fundação Santo André e possui cursos sobre alfabetização em Língua Portuguesa e alfabetização matemática. Bacharel em Ciências Contábeis pelo Instituto de Ensino Superior Santo André.
Quero ver as polêmicas hem RS.